Artes é uma matéria obrigatória há dezessete anos, foi regulamentada no Brasil em 1971 pela Lei Federal 5692 denominada Diretrizes e Base da Educação. Os cursos preparatórios para professores preocupavam apenas em passar o básico para estes, que acabavam por ministrar apenas aulas de desenho geométrico e não havia preparação para a real arte-educação. Estes cursos foram criados em 1973 e formavam professores múltiplos, isto é professores que acumulavam várias disciplinas ao mesmo tempo sem ter especificação em nenhuma; esses cursos tinham a duração de dois anos.
O objetivo do ensino de artes é desenvolver a criatividade, espontaneidade, auto liberação e originalidade. A criatividade está ligada a auto liberação, mas há a falta de correspondência e prática real na sala de aula, onde os objetivos são simplesmente palavras escritas nos programas ou estatutos que não tem sido postos em prática.
O estudo de artes está estatizado não há evolução nas salas de aula das escolas públicas e a mesma é considerada atividade que não exige nota; a apreciação artística e a história da arte não tem lugar na mesma. Hoje também se defende o uso das imagens para a aprendizagem em artes e o conhecimento da sua história para o enriquecimento dos conteúdos dos alunos. Existe um claro preconceito com o estudo através da imagem, onde também há o despreparo total do professor para o ensino nas escolas primárias. Estes não sabem falar sobre auto expressão ou educação estética, por outro lado os professores que conseguem se graduar são intoxicados pelo expressionismo “achando que arte/educadores não precisam pensar” e “arte é só fazer”, excluindo a possibilidade de observação e compreensão da arte.
A ideia de leitura de imagem é construir uma metalinguagem da imagem, pois esta não está isolada de nosso cotidiano, de nossa história pessoal, está em contato direto conosco a todo o momento.
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