sábado, 8 de dezembro de 2012

Caminhando com a natureza


Vídeo- arte – Caminhando com a natureza                        
Este vídeo arte foi feito com o Programa Pinnacle. Elaboramos o trabalho pensando em estabelecer um elo entre a natureza, o homem e a água. Hoje a ecologia é um tema que está em alta e nós adoramos a prática de esporte, a caminhada, e por isso concordamos em montar este vídeo. O caminho que aparece no vídeo fica situado em nossa cidade, numa estrada vicinal que faz ligação com o município de Itatinga. Realizamos a caminhada no entardecer. A natureza está vibrante nesta época, isto pelas chuvas que são constantes. O número de pessoas que realizam este tipo de esporte em minha cidade é muito grande e muito incentivado pelos governantes.
Fazer caminhada pelas estradas vendo a natureza, a água que corre pelos córregos e riachos em meio de pedras, faz com que nos distanciemos dos problemas do dia a dia e realmente possamos estar conectados com nosso íntimo, em paz com o universo que nos cerca. O vídeo mostra muito essa conexão com o verde das matas, o canto dos pássaros, o barulho da água correndo, a volta das pessoas para cidade que trabalham em sítios. É um vídeo que realmente nos leva a pensar que natureza é vida.
No vídeo nos utilizamos apenas às ferramentas para montagem das cenas, o ícone do texto e som. Tivemos um pouco de dificuldade no começo para conseguirmos utilizar o programa, mas com acertos aqui e ali conseguimos nos adaptar a ele. O vídeo ainda ficou com alguns erros, mas nós tínhamos de terminá-lo para poder enviar para a plataforma. Depois de editado ele ficou bom, mesmo sendo o primeiro.
Este trabalho foi realizado pelas alunas Isabel Regina dos Santos Rodrigues e Rosane Maria Branco do Amaral, alunas do Polo de Itapetininga/SP, moradoras na cidade de Angatuba, onde foi realizado o vídeo. O mesmo poderá ser visto neste endereço da internet:

PROJETO EXTENSÃO: TV VAI À RUA


Atividade 9- Projeto de extensão: TV vai à rua
Projeto de Extensão - Memorial Descritivo

          O Projeto de Extensão aconteceu no Pólo de Itapetininga e foi apresentado no saguão de entrada da unidade, por ser um local com grande fluxo de pessoas. Convidamos os estudantes de outros cursos a participarem.
          Foi feita uma caixa, denominada “Caixa de Pandora” (mitologia), decorada com frases como: “Amorteinspira”, “Amorteleva”, dando dupla relação, com a morte e o amor. Essa caixa ficava cobrindo o notebook, onde iria ser visualizado um vídeo. A pessoa abria a “Caixa de Pandora” liberando os males do mundo, fazendo um paralelo com a mitologia.

          Foi produzido um vídeo com cenas de grande impacto, como o ataque às torres gêmeas dos EUA, tsunamis, fome na África, guerras... cenas que remetem a sentimentos negativos. Depois as cenas se modificam, mostrando crianças felizes, brincando, fazendo alusão a esperança, há dias melhores, a sentimentos positivos.
Após assistirem o vídeo, o público se expressou desenhando e/ou escrevendo no papel sobre o que sentiram assistindo ao vídeo. Foi disponibilizado material para fazerem as referências, como papel, lápis, caneta, tinta e pincel.
          Participaram da idealização, produção e execução do projeto os alunos Isabel, Gilberto, Lucélia, Rosane e Roseli.








domingo, 11 de novembro de 2012

O Show de Truman


              Resenha
            Dirigido por Peter Weir e com roteiro de Andrew Niccol, O Show de Truman, o filme relata a história de um pacato corretor de seguros, que vive em reality show permanente sem saber, sendo visto por telespectadores de todo o mundo. A história de Truman é acompanhada diariamente desde o seu nascimento, em uma ilha chamada Seahaven, todos seus amigos, parentes e até mesmo a cidade em que vive, fazem parte do espetáculo, dentro do estúdio construído e comandado por Christof, o criador do show. São os pequenos detalhes da vida pacata que Truman leva nesta Ilha, que o faz desconfiar que algo estivesse errado e é este o desenrolar do filme, a busca permanente pela verdade sobre a sua existência.
            Os atores principais são: Truman Burbank (Jim Carrey), que atua neste programa sem saber qual é seu real papel, Meryl (Laura Linney), uma atriz frustrada, sem êxito em sua profissão, que atuando como esposa de Truman acaba ganhando muito dinheiro, Marlon ( Noah Emmerick), um viciado em drogas, que depois de muitas reabilitações tenta uma mudança em sua vida através do programa, se sentindo culpado por enganar Truman, Ed Harris, criador do show de Truman e Natascha McElhone, figurante que se apaixona por Truman e retirada do programa passa a fazer parte de um grupo que quer o fim do reality show. Todos os atores e figurantes tem um fim específico, alguns em busca de dinheiro e outros com fim de melhoria na carreira. Existe também durante a programação um marketing e propaganda muito forte sobre os produtos consumidos durante o programa e nos seus intervalos. Mesmo não trabalhando em cima de jornalismo, é possível através de o filme haver uma reflexão sobre a mídia e o sensacionalismo.
            Uma grande problemática trazida pelo filme é o extrapolar dos limites pela Publicidade, podemos ver isso nas propagandas durante a programação do show, que colocando na vida real, através de pesquisa na internet vi que a prática é recorrente, pois o Big Brother, em uma de suas edições, faturou cerca de R$ 250 milhões com as 60 ações de merchandising promovidas.
            O filme é uma comédia agradável de ser assistido, que ao final deixa uma ponta de reflexão sobre o ocorrido com Truman e como este continuará sua vida depois de todo esse tempo preso a Ilha, fica-nos uma incógnita, que acredito talvez seja o intuito do criador do personagem.






sábado, 10 de novembro de 2012

Analisando a TV


  
            A novela a qual assisto, quando posso, é exibida pela Rede Globo, no horário das 18h30min horas, levando o nome de Lado a Lado, a história se passa no início do século 20 falando de duas mulheres completamente diferentes, uma negra e outra branca, uma pobre e outra rica, mas as duas estão totalmente à frente do seu tempo. Nestas duas semanas a história deu um pulo no tempo, onde uma sofreu uma frustração em seu casamento separando-se e indo embora da cidade de São Paulo para a fazenda do pai e a outra perde o filho e vai embora para a Europa trabalhar como bailarina. A novela é bem mais voltada ao público que gosta de história de épocas, não tendo uma idade específica.
            Nesta ficam em evidências as diferenças entre as classes sociais (ricas e pobres), as diferenças raciais (brancos e negros), os colégios internos, a luta das mulheres para poder trabalhar e serem mais independentes na sociedade, a corrupção que já se inicia nesta época. Todas essas evidências são colocadas de forma branda, apenas a violência e a injustiça, que ainda persistia nesta época contra os negros são mostradas em cenas fortes e doloridas. As diferenças entre os homens e as mulheres nesta novela são bem expressas, deixando isso bem claro diante dos telespectadores, levando estes a refletirem sobre os conceitos da época e seus preconceitos em relação com a sociedade de hoje.
            Não acredito que o enredo da novela possa vir a influenciar algum tipo de comportamento hoje, isto porque sendo uma novela de época, os pensamentos e ideais já estão ultrapassados, apenas é muito boa para podermos analisar e ponderar o que podemos tirar de bom de toda essa época, para nossa sociedade atual.
            Esta novela foi muito bem escrita onde os autores João Ximenes e Claudia Lage narram a saga dessas duas moças em meio a contextos históricos muitos fortes e interessantes, como o início do Samba, a chegada do futebol, peças de teatro e o carnaval, não haveria nada para acrescentar ou excluir do texto, apenas assisti-la.

                     
                                               
                                                        
                     

                                                    


                    

                     
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domingo, 28 de outubro de 2012

O Quarto Poder e Muito Além do Cidadão Kane



                       
            O filme O Quarto Poder, do diretor Costa Gravas (cineasta grego naturalizado francês, notabilizou-se por seus filmes de natureza política e ficção social, teve grande destaque no cenário internacional pelo filme Z), estrelado por Dustin Hoffman, como Max Bracket, repórter da TV noticiário local, o qual estando em decadência profissional, se vê frente a uma possível grande notícia de sequestro que envolvia um grupo de pequenos estudantes, a diretora do museu e uma professora; e, do outro lado, John Travolta, atuando como vigia demitido de um museu, que tenta desesperadamente reaver seu cargo usando para isto a força de persuasão de uma arma. Max como bom profissional atento a notícias de impacto faz desse momento dramático para o vigia, uma forma de voltar a atuar com destaque novamente na mídia. Sam se transforma em uma “presa” e notícia muito fácil para Max, que se aproveitando da fragilidade deste transforma o drama pessoal do mesmo em um caso de dramaticidade nacional.
            No documentário Muito Além do cidadão Kane, produzido pela BBC tendo como diretor Simon Hartog, aborda as relações entre a mídia e o poder do Brasil focando diretamente os bastidores da poderosa emissora da TV Rede Globo e seu responsável legal o Sr.Roberto Marinho. Este documentário mostra como o poder da notícia televisiva envolve e tem grande influência no povo brasileiro.
            Nestes dois episódios explanados acima podemos dizer com certeza que há entre eles algo muito parecido que é o poder da mídia em sugestionar e instigar aquilo que lhes é mais adequado no momento, como fez o repórter com relação ao vigia no museu e a Rede Globo (documentário) com relação aos seus telespectadores; ambos de maneira grosseira e ao mesmo tempo extremamente manipuladora utilizaram os meios de telecomunicação, cada um ao seu jeito, fazendo da notícia o estopim de um evento que se fosse encarado normalmente (sem a influência destas) seria algo, talvez de menos impacto para a sociedade.


                                                      
                                                                   







Analisando a TV


  Analisando a TV

                Como tenho pouco tempo para assistir TV procurei ver um programa humorístico no final de semana, escolhi  o Zorra Total, este é focado para todas as idades, e tem vários enfoques, como: racismo, pobreza, meios de transportes, turistas no Brasil, política entre outros temas.
            Este episódio o qual assisti fez várias menções a contos infantis e o sonho de várias meninas em encontrar seu príncipe encantado; neste quadro o príncipe era um estrangeiro que pouco falava o português e que estava à procura de sua princesa, a qual acaba encontrando no metrô. A mesma ao invés de se sentir feliz tem medo e foge, e isto por causa de seqüestros e roubos tão comuns no nosso país. Neste enredo pude perceber os vários temas levantados para a respectiva reflexão do telespectador, como: valores éticos, sociais, culturais, religiosos firmados e negados, as roupas dos personagens e suas atitudes, a questão de roubos, a corrupção na política, a mansidão do cidadão com relação a este item e também como não poderia deixar de ser comentada a relação dos brasileiros e a internet.
            Nos intervalos do programa as propagandas veiculadas eram as normais de todas as horas do dia, dando um enfoque maior as bebidas alcoólicas (cervejas), venda de CDs, etc. As mercadorias com certeza têm relação com o público que assiste, são produtos destinados a um público mais adulto, mesmo sendo o programa dito para todas as idades.
            O programa Zorra Total foi uma criação de nosso saudoso Chico Anísio, que já em seus primeiros programas mencionava temas fortes referentes ao dia a dia do brasileiro. Não tinha pudores em mostrar realmente seus pensamentos e seus quadros foram ricos em piadas e estereótipos inteligentes, com grande riqueza em detalhes, como o Sr. Popó, a Salomé, entre outros. Teve uma grande passagem pela TV Rede Globo, um pouco tumultuada, mas este nunca deixou de fazer suas críticas através de seus personagens.
"O artista vem se comportando de modo incompatível com os padrões éticos e de qualidade da emissora, o que exige a suspensão de sua participação na grade de programação", afirmou a Globo na ocasião.

            Zorra Total nasceu com o humor deste grande artista o qual nunca vai deixar de ter a sua marca, por mais que tentem colocar novas figuras humorísticas, a sua frente sempre terá a imagem deste grande autor e produtor, este que procurava mostrar de forma cômica as várias faces do Brasil; acredito que mesmo de uma forma diferente e mais escandalosa o intuito do programa atual, que veicula aos sábados, é o mesmo de Chico Anísio.
            Segue abaixo algumas imagens do programa:          

                                        

    

   

                                                    


segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Arte Educacão no Brasil realidade hoje e expectativas futuras.

                Artes é uma matéria obrigatória há dezessete anos, foi regulamentada no Brasil em 1971 pela Lei Federal 5692 denominada Diretrizes e Base da Educação. Os cursos preparatórios para professores preocupavam apenas em passar o básico para estes, que acabavam por ministrar apenas aulas de desenho geométrico e não havia preparação para a real arte-educação. Estes cursos foram criados em 1973 e formavam professores múltiplos, isto é professores que acumulavam várias disciplinas ao mesmo tempo sem ter especificação em nenhuma; esses cursos tinham a duração de dois anos.
                O objetivo do ensino de artes é desenvolver a criatividade, espontaneidade, auto liberação e originalidade. A criatividade está ligada a auto liberação, mas há a falta de correspondência e prática real na sala de aula, onde os objetivos são simplesmente palavras escritas nos programas ou estatutos que não tem sido postos em prática.
                O estudo de artes está estatizado não há evolução nas salas de aula das escolas públicas e a mesma é considerada atividade que não exige nota; a apreciação artística e a história da arte não tem lugar na mesma. Hoje também se defende o uso das imagens para a aprendizagem em artes e o conhecimento da sua história para o enriquecimento dos conteúdos dos alunos. Existe um claro preconceito com o estudo através da imagem, onde também há o despreparo total do professor para o ensino nas escolas primárias. Estes não sabem falar sobre auto expressão ou educação estética, por outro lado os professores que conseguem se graduar são intoxicados pelo expressionismo “achando que arte/educadores não precisam pensar” e “arte é só fazer”, excluindo a possibilidade de observação e compreensão da arte.
                A ideia de leitura de imagem é construir uma metalinguagem da imagem, pois esta não está isolada de nosso cotidiano, de nossa história pessoal, está em contato direto conosco a todo o momento.